Introdução
Um fanático religioso nato e crescido em Társis,
educado segundo os rigores da lei, campeão
nas coisas de Deus – homem chamado Saulo –
estava atrás dos discípulos do Caminho
e pretendia acabar com eles. Saulo estava convicto
que ele tinha uma vocação expressa de
combater qualquer um que fosse considerado herege,
rebelde, blasfemador: qualquer um que traísse
o Deus único e verdadeiro segundo a tradição
religiosa de seus antepassados.
Damasco, lugar onde discípulos do Caminho tinham
um esconderijo, estava à vista. Era meio dia,
hora sagrada para os discípulos hereges daquele
crucificado, quando algo difícil de definir
aconteceu. De repente uma luz misteriosa brilhava
ao redor de Saulo, aquele furioso e autoproclamado
guerreiro de Deus – uma luz mais rutilante que
os raios do sol, uma iluminação do alto,
tão poderosa que mesmo seus camaradas caíram
por terra, irradiados pela luz brilhante. Foi então
que uma voz se fez ouvir: ”Saulo, Saulo porque
me persegue?” Tremendo e gaguejando Saulo responde:
“Quem és tu? Que queres de mim?”.
Neste encontro com o Cristo Vivo que ele perseguia
Saulo é dito: “Entre na cidade, e aí
dirão o que você deve fazer”.
Uma vez em Damasco, Saulo vai crescer num homem transformado.
E quê transformação! Ele que sonhava
entrar Damasco como fogoso vencedor é conduzido
pela mão, cego e sem forças.
Sem comer sem beber durante três dias, Saulo,
o caçador dos infiéis, numa escuridão
cega, se entrega à solidão por três
dias para discernir e se preparar para o que o Senhor
Ressuscitado pretendia com ele.
É um quadro impressionante. O justiceiro de
certeza e integridade, ele reza. Nunca antes ele sentia
uma tão poderosa necessidade de oração.
A luz que o cegava teve um impacto tão intenso
que só pôde gemer e gaguejar e suplicar
pela misericórdia de Deus. Em profunda oração
e mergulhado na escuridão sem consolo, ao defensor
autosuficiente da lei é concedido uma visão.
A viagem de Saulo a Damasco é a viagem de todo
cristão! Até este momento, Saulo enxergava
aquilo que ele quis enxergar, fazia aquilo que ele
quis fazer, aquilo que seu próprio ego ditava.
Mas de repente o objeto de sua fúria se torna
ocasião de graça de Deus para um novo
modo de ver. A partir deste momento ele aprenderia
fazer o que Deus quis que ele fizesse. Mesmo sendo
cego ele começaria a ver como Deus quis que
ele visse.
Partindo da história do encontro de Paulo com
o Cristo Vivo na estrada de Damasco eu gostaria de
partilhar com vocês o que vejo como três
princípios espirituais ou como três lições
que me parecem bem instrutivos para a vida religiosa
de nossos dias:
1) Primeiro, o Paradoxo – o princípio
espiritual de que é preciso passar pela experiência
de cegueira para ver como Deus vê.
2) Segundo, o Percurso – a lição
bíblica e Paulina de que o percurso mais seguro
da cegueira para a luz, passa pela pobreza( reconhecer
nossa pobreza e nossa vulnerabilidade na solidariedade
com outros).
3) Terceiro, a Visão Nova – como “dar
corpo” a essas lições e encarná-las
hoje em nossa vida pessoal?
O
Paradoxo: Abraçar a Escuridão da Vida
Religiosa
A vida religiosa de hoje é ter uma experiência
Paulina. Sendo que juntos percorremos uma estrada
de incerteza alguns de nós são fragilizados,
machucados, à espera de recuperar nosso rumo.
Nós religiosos enfrentamos uma crise: brabeza,
desapontamento, alienação, escuridão,
confusão, incompreensão, desgosto e
provação. Paulo estava em plena meia
idade quando teve o encontro com o Cristo Vivo. Mudança
foi exigida dele – uma transformação
maior que era inesperada e uma mudança de vida.
O guerreiro perseguidor se tornava um ser sofredor.
Os próximos dez anos de sua vida seriam marcados
por apedrejamentos, flagelações, e rejeição
penosa da parte de gente considerada, membros bem
cotados de sua própra comunidade, e mesmo da
parte da “hierarquia” da Igreja primitiva
– Pedro e Tiago e outros da comunidade de Jerusalém
que em primeira instância não compreendiam
a missão de Paulo entre os estrangeiros e os
alheios à cultura e tradições
judaicas.
A experiência de Paulo na estrada a Damasco
trata de cada viagem espiritual de treva à
luz. Uma das coisas que foram muito fortes para mim
como superior maior é a consciência que
Deus não é apenas presente na luz e
na vida mas também no conflito, na hora da
morte e na escuridão. Escuridão, por
mais dolorosa que seja, não significa a ausência
de Deus. Vez por outra histórias bíblicas
nos narram que é preciso se tornar cego –
isto é: passar pela escuridão para deixar
para trás o costumeiro – para receber
uma visão nova: ver como Deus deseja que vejamos.
Vida Religiosa é encarar de frente alguns combates
escuros: ansiedade causada pela redução
de números, diminuição de entradas
financeiras, o papel de bode escapatório e
rejeição pela sociedade e mesmo por
parte de membros da própria Igreja, instabilidade,
sempre mais membros de cabelos grisalhos, número
decrescente de vocações, processos jurídicos,
alegações de abuso sexual, etc. Realmente
é um tempo tenebroso de insegurança
quando estamos estupefatos se fomos nós mesmos
que nos cegamos ou se fomos cegados totalmente por
Deus para chegar a uma visão nova, a visão
de Deus, de modo que pudessemos ver como Deus vê.
A experiência de Paulo em Damasco nos ensina
que a escuridão é terra fertil para
a obra de Deus. Cegueira e escuridão são
PREPARAÇÃO NECESSÁRIA para VISÃO
DIVINA e VISÃO PARA DENTRO, para receber a
ação mais sagrada e profunda de Deus
em nossas vidas e em nossos Institutos.
Há uma história de Abba Joseph, um eremita
de deserto. Aconteceu que um peregrino devoto ia passando
por aí e topava com Abba Joseph que troteava
sem rumo no escuro. “Abba, que estás
fazendo?” perguntava o peregrino. ”Estou
à procura do caminho”, respondia o eremita.
O peregrino então se pôs a caminhar com
ele no escuro. Finalmente, depois, porque avançaram
nada, o peregrino se vira para Abba Joseph e pergunta
perplexo: “Me diga, Abba, como ficaste tão
perdido?” O ancião replicou, “Quem
está perdido? Tenha paciência! Atenção!
Deus está conosco! I
O
cântico de Zacharias nos ensina:
“Pela coração misericordioso de
nosso Deus
Com que nos visitará nascendo do alto, como
Astro,
Para iluminar os que estão sentados nas trevas
E nas sombras da morte,
Para dirigir nossos passos para o caminho da paz!”
ii
O
Percurso: Da escuridão à Luz
Há momentos, entrando em sintonia com as circunstâncias
do mundo em que vivemos, começamos a acreditar
que somos rodeados de escuridão. Ficamos irritados
e horrorizados pela quantidade de violência
e de exploração que testemunhamos nos
MCS, ou ficamos desesperados pela crescente destruição
do planeta. Nos cansam a desconfiança e a alienação
que caraterizam as relações humanas.
Virtualmente fomos todos atingidos pela crise econômica.
Muitos entram em pânico sobre orçamentos
e investimentos. Vivemos um tempo de insegurança
e de medo. Mas pobreza, mesmo terrível, não
é a pior doença. Na verdade pode ser
uma dádiva espiritual. Os evangelhos nos narram
que bemestar tem tudo para ser a pior doença.
Pois quando somos ricos, saturados e seguros somos
Guias Cegas – incapazes de conhecer Deus ou
de conduzir outros a Deus. Os que cresceram num tempo
em que riqueza era normal são cegados por uma
cultura de exclusão, marginalização
e poder – todas essas coisas privilégios
do rico. São essas coisas “o esterco
de passarinho” (bird droppings) que cega o olho
da alma. iii
Na “economia de Deus”, somos atualmente
mais próximos do coração de Deus
do que alguns anos passados. Somos conscritos nas
fileiras dos “preferidos” de Deus. Para
alguns entre nós que professamos pobreza chegou
a hora de nos identificarmos de fato com a insegurança
e a ansiedade dos pobres do mundo. Não para
romantizar pobreza – Deus não deseja
para ninguém de sofrer fome ou precariedade
– mas pobreza e penuria são excelentes
mestras. Até o momento de ter experimentado
o que é fome e inseguranca verdadeiras, até
o momento de tomarmos consciência de situações
reais dolorosas não somos e não podemos
nunca ser de fato independentes, não podemos
nunca compreender plenamente o coração
e o espírito de Deus. Os profetas e mesmo Jesus
foram ao deserto para jejuar e orar. Paulo jejuou
durante três dias em Damasco para poder deixar
para trás a ordem antiga e receber uma visão
para ver a ordem nova.
Por ironia, os pobres podem nos ensinar como movimentar-nos
no meio deste tempo difícil – podem nos
evangelizar – pois eles são mestres na
navegação no meio das bancas de areia
da pobreza, da insegurança, e dependência
radical de Deus. Thomas Merton escrevia: “A
ascese mais autêntico é a insegurança,
o labor e insignificância mais amargos dos verdadeiramente
pobres. Ser extremamente dependente de outros. Ser
ignorado, ser desprezado e esquecido.
Não saber o significado de respeito e conforto.
Receber ordens e dar duro no trabalho por
pouco e nenhum pago: é uma escola, e a maioria
de gente piedosa faz o que pode para disto escapar”.
iv
Ron Rolheiser numa de suas colunas semanais escreve:
“ O que cada dia se torna mais evidente é
que felicidade, consideração, família,
amor e alegria dependem da aceitação
de uma certa vulnerabilidade, um vazio no sentido
bíblico. Sempre quando temos a ideia não
sermos pobres e famintos – sempre quando nos
sentimos autosuficientes, ricos na posse do que precisamos,
saturados e tendo tudo sob controle – é
então, querendo ou não, que começamos
a afastar pessoas e pôr à distância
os mais próximos... Se formos honestos, nos
damos conta rapidamente que, mesmo não querendo,
vamos nos desembraçando deles ao longo do caminho,
pois, na ilusão de força, temos começado
a andar só. Ao fim do dia, só podemos
aproximar-nos uns dos outros se formos vulneráveis”.
v
A
Nova Visão: Encarnar o Percurso
No Evangelho de Lucas, o jovem rico pergunta, “Que
devo fazer?” vi É uma pergunta importante
para a vida religiosa hoje: “Que devemos fazer”?
Vida religiosa e seus líderes devem modelar
uma missão holística na qual o muro
divisório entre rito, sacramento, evangelização
e ação social seja derrubado. Devemos
encarnar esta mensagem e dar testemunho disso por
um novo empenho para nos desnudar de nossa preocupação
conosco mesmos em matéria de segurança
e sobrevivência e investir em expressões
concretas e manifestas de solidariedade com os pobres
(presença concreta junto aos pobres).
Jesus
leva uma vida totalmente no amor. Quando resistência
lhe sobreveio ele negava de fugir, negava comprometimento
com tudo que divide, corrompe, oprime, negava de abandonar
sua proclamação da Plena Redenção
e seu compromisso de curar, reconciliar e restaurar
tudo que estava quebrado e ruinado. Abraçando
a plenitude da vida Ele quis enfrentar mesmo a morte
como tal e fazer a opção de permanecer
fiel a Deus e ao povo de Deus. Em sua Encíclica
Caritas in Veritate, Papa Bento XVI escreve: “Caridade
é amor recebido e dado... Como objetos do amor
de Deus, homens e mulheres se tornam sujeitos de caridade,
eles são chamados a fazer-se instrumentos de
graça, como também a esparamar a caridade
de Deus e tecer redes de caridade.” vii
Para levar outros ao encontro do Cristo Vivo, devemos
envolver a nós mesmos e as energias de nossos
Institutos (às vezes em solidariedade recíproca
em vez de competir uns com os outros) para a construção
de comunidades de homens e mulheres, religiosos e
leigos, que sejam comprometidos com a justiça,
a paz e o amor. Isto quer dizer: trabalhar para vencer
situações que criam divisão,
preconceito, ódio e ateísmo na prática
– ateísmo em termos de estruturas e valores,
práticas e ideologias que põem em perigo
liberdade de consciência, direitos e dignidade
humanos. Devemos estar dispostos a abraçar
as consequências daquilo que cremos, proclamamos
e ensinamos. Viver autenticamente em Cristo exige
que as lideranças religiosas se dispõem
a abraçar sofrimento e suportar as provações
em solidariedade com os que têm menos e sofrem
mais.
O teólogo latino Alex Nava escreve: “A
fé simples dos mais humildes... transmite uma
sabedoria nascida de seu contato experiencial com
o sofrimento, uma sabedoria impenetrável para
muitos dos privilegiados do mundo. Os excluídos
e os pobres são portadores de verdades sobre
Deus, a condição humana, e mesmo com
a natureza que, segundo palavras do apóstolo
Paulo, envergonham os poderosos e os sábios
deste mundo”. viii
Nosso futuro como religiosos depende de nosso relacionamento
com os pobres, os vulneráveis e com os que
vivem na margem. O abismo entre nós e os pobres
se torna o abismo entre nós e Deus.
A Advertência/A Promessa
Encontrar o Cristo Vivo significa correr o risco ser
batidos por cegueira em relação a todas
nossas presunções sobre como as coisas
deveriam ser, de modo que possamos ver como Deus vê.
Foi essa a experiência de Paulo. Ele estava
totalmente cego de modo que as escamas caissem de
seus olhos e que ele pudesse ver como Deus vê.
O sistema concreto que dá suporte ao nosso
bemestar, define nosso sucesso e reforça nossa
segurança, pode se voltar contra nós
quando começamos ver como Deus vê. Com
uma visão nova e com os olhos refeitos para
ver, líderes religiosos devem conduzir a caminhada
a risco de ser catalogados como subversivos, desleais,
inimigos de progresso, condenados por autoridades
civis e em certos casos ser abandonados por suas próprias
afiliações religiosas. Os que encontram
o Cristo Vivo são capazes de ver e suportar
sofrimento terrível sem odiar e sem transferir
a culpa nas costas de outros, de ver e suportar oposição
e provação sem fugir. Líderes
religiosos devem ver e suportar tudo com os olhos
do Amor de Deus.
Jamais esquecerei dois religiosos – um sacerdote
e uma irmã – que trabalhavam juntos numa
paróquia no Sudoeste durante as guerras civis
em El Salvador e outros países da América
Central. Havia 25 imigrantes ilegais amontoados numa
casa de dois dormitóros nos limites de um bairro
de classe média alta numa cidade grande. Um
dia aos moradores foi apresentada uma conta de água
de 4000 dólares, não se dando conta
que eles estavam sendo penalizados por causa de um
vazamento subterrâneo de água desconhecido
próximo de sua casa alugada. Os 25 moradores,
com muito custo juntaram suficiente dinheiro para
pagar o juro, continuaram com seus biscates e faziam
plantão na esquina da armazem local. O padre
e a freira, tão pouco como os moradorers, não
dispunham dos U$ 4000,00 para pagar a conta. Eles
procuram ajuda junto às autoridades locais
da Igreja que lhes disseram: “Deixem esta gente
ser expulsa... eles são todos comunistas –
deixem que sejam deportados.” O padre e a freira
num escuro momento, cegos para as consequências
que aconteceriam na sequência, pegaram a conta
e os cartões de crédito de suas comunidades(sem
o conhecimento de seus superiores locais) e pagaram
a conta. Nenhum dos dois tinha o dinheiro. Os dois
religiosos, num simples momento de compaixão
e assumindo o risco, demoliram a barreira entre rito,
sacramento,evangelização e ação
social. Sabiam que não poderiam partir a Palavra
de Deus e o Pão da Eucaristia com essa gente
abandonando-os num momento sério de necessidade.
A coragem e a compaixão deste padre e desta
freira se esparamaram sobre toda a comunidade de imigrantes
de língua espanhola. Um pacto de confiança
surgiu. O padre e a freira promoveram credibilidade
com gente abandonada e abusada pelo sistema. Esse
grupinho de imigrantes fugindo dos estragos de violência
e injustiça se transformou na comunidade mais
abrangente hispânica da Diocese. Ainda a comunidade
cresce e floresce com a presença e o poder
do Cristo Vivo.
Me lembro as palavras de Dom Helder Camara em seu
belo poema:
É
meia noite, Senhor
O Espírito está pairando.
Todos estes com olhos para ver
Mulheres e homens com ouvidos para ouvir
Detectam a chegada dum despertar
Uma razão de ir em frente.
Eles parecem pequenos, esses sinais do despertar
Talvez ridículos.
Todos estes com olhos para ver
Mulheres e homens com ouvidos para ouvir
Descobrem na noite um vago brilho de luz
Veêm a razão de ir em frente. ix
Conclusão
Num tempo de incerteza e de decréscimo, as
lideranças religiosas devem estar convencidas
que seus Institutos continuam a olhar em frente quando
procuram compreender sua visão fundante. Não
devem se preocupar apenas com sobrevivência,
mas continuar corajosos e audazes em seu compromisso
de servir aqueles que mais passam necessidade. Os
mais pequenos entre nós são o lugar
de encontro com o Cristo Vivo. Comprometimento com
estes mais abandonados nos levará à
permanente renovação de nossas visões
fundantes. Tal auto- sacrifício e generosidade
serão abençoados. O futuro está
nas mãos de Deus. A única tarefa de
liderança é perseverar e permanecer
fiel.
Numa entrevista autobiográfica entitulada “Eu
me recordo”, Karl Rahner dizia: “Eu diria
que se o mundo é destruído por armas
atômicas ou se ele se arrasta sempre mais numa
miséria econômica, seria deveras horrível
e abominável. Cada um é obrigado, diante
do julgamento eterno de Deus, de fazer tudo o que
está ao seu alcance para evitar que tais coisas
ocorram. Algum dia devemos dar contas disso. Mas se
um povo ou a humanidade como tal estivesse que cair
dentro do abismo, eu ainda estaria firmemente convicto
– e espero manter essa convicção
– que mesmo um abismo termina nos braços
de um Deus eternamente bom e poderoso”. X
Paul precisou ficar cego e mergulhado na escuridão
para encontrar o Cristo Vivo e para ver como Deus
vê. Sua vida não se tornou mais fácil
após seu encontro na estrada de Damasco. A
dor e o sofrimento e a privação que
ele continuou a carregar pareciam de ser só
mais escuridão para ele. Assim parece, mas
Paulo traz-nos de volta ao que significa de encontrar
o Cristo Vivo:
“Somos atribulados por todos os lados, mas não
desanimados; somos postos em extrema dificuldade,
mas não somos vencidos por nenhum obstáculo;
somos perseguidos, mas não abandonados; prostrados
por terra, mas não aniquilados... somos como
agonizantes e, no entanto, estamos vivos; como castigados
e, no entanto, livres da morte; como tristes e, no
entanto, sempre alegres; como indigentes, no entanto,
enriquecendo a muitos; nada tendo, mas tudo possuindo!”
xi
É
assim: nós Encontramos o Cristo Vivo:
A Esperança de hoje para o Dia de Amanhã.